Que a soja é o principal produto de exportação do Brasil talvez você já saiba.
Mas um fato inédito, que está ocorrendo no Brasil dada a alta do dólar e a gigante demanda chinesa, entre outros fatores, é que a safra que será colhida somente no ano que vem já foi comercializada.
Este movimento tem impacto em diversas frentes do mercado. Acompanhe!

A safra de soja que será colhida em 2022 foi alvo de vendas antecipadas e ocasionou a aceleração também no cultivo do grão, iniciado em setembro último.
O volume das vendas que prosseguiram até o início do mês de agosto de 2020 significou mais do que o dobro do que foi comercializado do mesmo produto na média dos últimos 5 anos.
A chamada antecipação da safra 2020/21 foi rápida, pelo menos 44% do total já havia sido vendido até meados de agosto de 2020, contra 16% da média.
Índice de Conteúdo (clique e vá direto ao assunto que procura)
- 1. Soja lidera exportações
- 2. China, a bola da vez
- 3. Investimento em tecnologias alavancam resultados
- 4. Conexão entre as áreas administrativa e operacional
- Conclusão
- Falar com um analista CHBAGRO
Soja lidera exportações
Não por acaso, o agronegócio brasileiro está vivendo um ótimo cenário nos últimos anos.
A soja responde por um dos segmentos que apresentaram resultados positivos. Com as exportações em alta, o setor demonstra um desempenho de fazer inveja no mercado, apesar da pandemia do coronavírus.
O principal produto do agro brasileiro, a soja, ocupa o primeiro lugar da lista de itens mais exportados pelo Brasil. A queda do real e valorização do dólar impulsionam esta performance.
Os agricultores que anteciparam a comercialização do grão que será colhido nos primeiros meses de 2022 apostaram nas grandes quantidades demandadas pela China.
O País negociou o produto com meses de antecedência e isso somete foi possível, na opinião de especialistas do setor, devido a mais de um ou dois fatores.
O cenário, onde até então isso nunca ocorrera, apresentou pela primeira vez a possibilidade porque as indústrias que usam o produto brasileiro toparam comprar bem mais cedo do que estavam acostumadas nos anos anteriores.
Para elas e demais compradores, os preços compensam e são atraentes por conta da valorização da moeda americana, como já dissemos.
China, a bola da vez
A demanda chinesa tem grande representatividade neste panorama porque é a maior compradora mundial.
Aquele país buscou mais soja no exterior por causa de sua meta em recompor estoques, preparando-se para o aumento do rebanho de porcos depois que a peste suína africana matou milhares de animais. O farelo do grão é usado como ração.
A pandemia também levou preocupação à China e a outros países.
Eles passaram a temer a ruptura da cadeia logística, com portos parando de funcionar, por exemplo. Também este foi um dos motivos que os levaram ao adiantamento da compra da soja, aumentando as exportações brasileiras.
A China também se prepara para a eventual segunda onda na guerra comercial contra os EUA. Comprar antes seria uma forma de garantir estoque de grãos de soja sem ficar dependente dos americanos.
No Brasil, desta vez, não ficaram de fora nem os pequenos negócios da região centro-oeste e no Paraná.
O câmbio favorável para as exportações fizeram de 2020 o melhor ano no quesito preços. Vale lembrar que o real desvalorizou mais de 30% em relação ao dólar em 2020.
A consequência natural foi viabilizar a soja brasileira bem mais barata no mercado internacional. Sem contar que o Brasil continua sendo uma referência na qualidade do grão e maior produtor e exportador mundial.

Investimento em tecnologias alavancam resultados
Outros fatores devem ser considerados na hora de olhar estas notícias.
Os produtores que atuam no agronegócio brasileiro somente foram capazes de fazer negociações tão antecipadas porque fizeram bem sua lição de casa.
Hoje, eles sabem planejar melhor e ganham cada vez mais credibilidade no mercado global.
Tanto é que no passado recente a arte de negociar antecipadamente já havia sido tentada sem resultado. Tudo isso é uma conquista de muito trabalho e da prova de uma atuação mais sustentável e de respeito aos clientes nacionais e internacionais.
A retroalimentação também vem ocorrendo: os recursos financeiros obtidos nas negociações antecipadas da soja são utilizados para a compra de insumos da lavoura, também cotados em dólar.
Outra estratégia está na tentativa de pagar rapidamente os custos de produção e colocar na lavoura o objetivo prioritário de obtenção de lucro.
A automação das fazendas também é um pilar que vem garantindo os altos volumes de produção.
O ramo de grãos não assiste à revolução de forma apática, com agricultores investindo na agricultura 4.0 e alcançando avanços significativos em produtividade.
As tecnologias passaram a fazer parte do dia a dia das lavouras, automatizando a produção, melhorando a troca de informações e implementando um novo jeito de dar conta de todos os processos envolvidos.
Um dos campos que mais ganhou velocidade foi o das tarefas administrativas e operacionais.
Quem investiu em softwares que gerenciam todas as etapas da atividade no campo, desde o plantio até a colheita e as negociações sai na frente.
Trata-se de uma tecnologia que atua no gerenciamento e na simulação de operações agrícolas. Permite, por exemplo, a maximização da quantidade de soja produzida por hectare e a otimização das operações relacionadas.
Conexão entre as áreas administrativa e operacional
O CHBAGRO é um software agrícola capaz de realizar o controle de todas as operações da produção e avaliação de desempenho, propiciando a tomada de decisões acertadas. Toda gestão eficiente depende de avanços como este.

Baseado em mais de 70.000 programas e dados de mais de 600 fazendas em todo Brasil, o CHBAGRO é um dos melhores softwares específicos para fazendas. Ele conecta as áreas operacional e administrativa promovendo, inclusive, melhores resultados financeiros.
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Além disso, na medida em que o operador agrícola aplica os insumos na lavoura, a ferramenta faz todos os cálculos necessários e informa o quanto, de fato, custou cada fazenda e talhão.
Conclusão
Os resultados da antecipação de venda da soja foram possíveis graças a vários fatores, inclusive mundiais.
Mas um deles está nas suas mãos: o uso da tecnologia para ganho de eficiência!
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