Com a utilização de máquinas agrícolas em campo foi possível atingir altas eficiências produtivas e melhores rendimentos operacionais.
Ao contrário do que muitos imaginavam, o setor de máquinas agrícolas teve uma grande expansão em 2020 e 2021, devido a alta rentabilidade das commodities e a alta do dólar, e deve chegar a movimentar cerca de R$ 33 bilhões de faturamento anual em 2021.

Segundo dados da ABIMAQ, o primeiro quadrimestre de 2021 apresentou um aumento de 63% no faturamento na cadeia de máquinas e equipamentos agrícolas no comparativo com o mesmo período no ano de 2020.
Comparado com o faturamento de R$ 25 bilhões no ano de 2020, 2021 terá um crescimento de aproximadamente 25%.
Frente a este cenário positivo de inserção de máquinas novas no mercado, conhecer o momento exato para troca de equipamentos é fundamental para o sucesso das atividades em campo.
Cada dia estão surgindo tecnologias e atualizações acopladas ao maquinário agrícola, e saber se compensa comprar máquinas novas ou manter as usadas na fazenda de acordo com os custos fixos e variáveis é essencial para o planejamento financeiro das empresas rurais.
Índice de Conteúdo (clique e vá direto ao assunto que procura)
- 1. Como Realizar a Correta Gestão das Máquinas Agrícolas
- 2. Qual o Momento Exato para Trocar as Máquinas Agrícolas?
- Conclusão
- Falar com um analista CHBAGRO
Como Realizar a Correta Gestão das Máquinas Agrícolas
Com a alta do dólar nesses últimos 2 anos, as exportações dentro do setor do agronegócio estão mais forte do que nunca e muitos produtores aproveitaram esses ganhos a mais para aumentar suas áreas cultivadas e também seus maquinários para o cultivo.

Esse cenário de altas exportações explicam o "boom" de vendas de máquinas agrícolas no período, porém o grande problemas de algumas fazendas é que essa expansão acabou acontecendo sem critérios e os custos não foram muito bem definidos.
Algumas fazendas estão com máquinas ociosas e mal dimensionadas para suas operações, o que acaba encarecendo os custos.
Saber quais são os rendimentos operacionais, as áreas produtivas e os custos de cada máquina agrícola é um excelente primeiro passo quando o assunto é a correta gestão do maquinário em campo.
Operações inadequadas, funcionários mal treinados, máquinas ociosas e operando de maneira ineficiente acarretam em grandes custos aos produtores e gestores das atividades mecanizadas nas fazendas.
A correta gestão pode ser realizada com planilhas eletrônicas como excel ou com softwares de gestão presentes no mercado.
Planilhas de excel são excelentes ferramentas para início desses levantamentos, contudo, o usuário necessita de habilidade para criar e alimentar os dados dentro desse sistema.
Softwares como o CHBAGRO são outra opção àqueles que desejam algo mais pronto e desenvolvido especificamente para esse e outros desafios de gestão dentro das fazendas.

Dentro do CHBAGRO é possível inserir e alimentar os dados de forma rápida e prática, sendo que relatórios com custos operacionais podem ser analisados e visualizados para cada máquina e equipamento que esteja operando no campo, o que para gestão de vários equipamentos passa a ser um excelente negócio.
Portanto, a correta gestão das máquinas agrícolas envolve ações desde a coleta de dados até a análise dos custos operacionais de cada equipamento e recomendações de trocas ou não de máquinas da fazenda.
As máquinas e os implementos agrícolas consomem uma grande fatia nos lucros dos produtores, sendo que estes ativos representam altos investimentos e são a chave para o sucesso ou fracasso de toda a operação.
Fatores como ociosidade, uso inadequado, altos custos com reparos e manutenções podem ser fatores decisivos na busca de melhores margens e maiores lucros dentro da gestão da frota da fazenda.
Um dimensionamento adequado pode acarretar em reduções dos custos operacionais e maior saúde financeira no fluxo de caixa das empresas rurais.
Qual o Momento Exato para Trocar as Máquinas Agrícolas?
Existem algumas formas de calcular e saber o momento exato de trocar as máquinas agrícolas dentro das propriedades, mas vale ressaltar que não existe uma receita de bolo que sirva para todo tipo de fazenda.
Os fatores que devem ser analisados envolvem cálculos de custos com depreciações, sejam elas fiscais ou gerenciais, análise de custos operacionais de cada equipamento (englobando custos fixos e variáveis) e ociosidade da máquina e tecnologia presentes.

Depreciação Fiscal e Gerencial
Na depreciação fiscal basta dividir o valor total do equipamento pela sua vida útil.
Usando como base um trator de R$ 400 mil e uma vida útil de 10 anos (120 meses) segundo a tabela da tabela da Receita Federal, temos:
R$ 400 mil / 120 (10 anos) = R$ 3.333,33 (depreciação mensal)
Ou seja, a cada mês que passa, nosso trator desvaloriza R$ 3.333,33, ou R$ 40 mil por ano.
Ao final de um ano após a compra, esse trator valerá R$ 360 mil. Ao final do segundo ano, ele valerá R$ 320 mil e assim sucessivamente, tendo seu valor reduzido a zero ao final dos 10 anos.
Já na depreciação gerencial, podemos supor que venderemos esse trator por R$ 300 mil após 5 anos de sua utilização.
O cálculo da depreciação gerencial consiste em dividir a diferença no valor da venda pelos meses de uso do nosso equipamento.
R$ 400 mil (compra) - R$ 300 mil (venda) = R$ 100 mil
R$ 100 mil / 60 meses (5 anos) = R$ 1.666,67 (depreciação mensal)
Note que a venda desse trator nessas condições, após 5 anos de uso seria compensatória, pois os custos de depreciação mensais foram menores do que se mantivéssemos o trator operando na fazenda (R$ 3.333,33 > R$ 1.666,67).
Como Fazer os Cálculos com Eficiência
Aquelas pessoas que não dominam muito tais cálculos podem optar por usar o CHBAGRO, uma vez que ele também pode ser utilizado para cálculos de depreciações de maquinário e analise de possíveis trocas e substituições de equipamentos que apresentarem custos mais elevados, servindo como importante ferramenta auxiliar para definição do momento exato para troca de equipamentos, máquinas e implementos na fazenda.

Com o software é possível analisar:
- Controle de manutenção automotiva;
- Custo de manutenção;
- Custo de oficinas;
- Abastecimentos;
- Consumo de combustível;
- Controle de vida dos veículos;
- Controle de lubrificação de compartimentos;
- Controle de acessórios;
- Serviços periódicos;
- Pneus;
- Seguros;
- Documentação;
- Integração com estoque e financeiro;
- Cálculos de depreciação.
Você pode saber mais sobre depreciações fiscais e gerenciais em outro artigo do blog clicando aqui.
Conclusão
Com o mercado aquecido e as altas exportações, esse pode ser o momento ideal para troca dos equipamentos agrícolas das propriedades.
Segundo dados da ABIMAQ, por volta de 50% das máquinas agrícolas em uso no Brasil possuíam mais de 10 anos de uso e a substituição por modelos mais novos é um ponto positivo para todo o segmento agrícola, uma vez que os produtores podem extrair o melhor das áreas cultivadas com máquinas mais eficientes, desde que respeitadas as boas regulagens, manutenções e boas práticas agrícolas.
Algumas opções para aquisição de máquinas agrícolas são: Moderfrota, BNDES, Banco do Brasil, Banco John Deere entre outras instituições presentes em cooperativas no mercado.
Além de ficar atento aos custos do maquinário, frente a este cenário que vivemos, muitas máquinas que demandam de peças importadas, sejam elas novas ou usadas, podem apresentar atrasos na entrega.
Devido a atrasos dos serviços alfandegários, muitas companhias do exterior não conseguem ter agilidade na hora de prestar serviço de entrega de mercadorias, especialmente as de pequeno e médio porte, e cabe aos produtores analisarem como está a situação na sua região na hora de decidir se vale a pena comprar um maquinário novo ou manter o usado em suas áreas.
Outra opção é buscar por máquinas e tecnologias usadas, que podem ser facilmente adquiridas em leilões online e podem ser uma segunda ou até mesmo primeira opção aos produtores.
Com os cálculos dos maquinários em dia, seja numa planilha de excel ou software de gestão, as decisões podem ser melhor analisadas e a escolha por comprar uma máquina nova ou manter a usada operando na fazenda pode ser realizada de maneira menos onerosa.
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