Na safra 2020/2021, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), o mercado de etanol deve sofrer uma leve retração.
A produção total de etanol, proveniente de cana-de-açúcar e de milho, deve chegar a 32,8 bilhões de litros, o que representará diminuição de 7,9% em comparação com a safra anterior.
O etanol de cana-de-açúcar deve sofrer uma queda de 12,3%, não passando de 29,8 bilhões de litros. Já o derivado do milho deve crescer 80,3%, alcançando uma produção de 3 bilhões de litros.

O etanol anidro de cana-de-açúcar, utilizado na mistura com a gasolina, deve ter uma queda de 5,6%, ficando em 9,5 bilhões de litros. Já o anidro de milho está previsto uma alta de 130,2% (932,9 milhões de litros), em relação ao que foi produzido na safra anterior.
Para o etanol hidratado de cana-de-açúcar, a estimativa de produção é de 20,3 bilhões de litros, com redução de 15,1%, e, para o hidratado de milho, de 2,1 bilhões de litros, aumento de 64,4% sobre a temporada 2019/20.
Preços
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da Esalq/USP, a última semana de novembro foi marcada por um ritmo menor de negócios envolvendo os etanóis hidratado e anidro, com apenas volumes pontuais sendo adquiridos pelas distribuidoras.
Ainda segundo os pesquisadores do CEPEA/Esalq, as distribuidoras de pequeno e médio porte estiveram mais ativas no mercado de etanol do estado de São Paulo no final de dezembro, realizando aquisições para atender a maior demanda pelo biocombustível na ponta varejista no período de final de ano.
Os pesquisadores ressaltam que, mesmo com o reaquecimento da demanda, os valores do mercado de etanol caíram, contexto que esteve atrelado ao aumento nos volumes originados em outros estados sendo direcionados a bases paulistas.
Assim, nesse período, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado (preço ao produtor) fechou a R$ 2,0380/litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins), 0,65% inferior ao anterior. Para o etanol anidro, o indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 2,3917/litro (sem PIS/Cofins), recuo de 1,76%.


Perspectivas do mercado de etanol para 2021
O ano de 2021 continuará sendo um período de desafios. No entanto, as perspectivas de renda para os produtores no mercado de etanol continuam favoráveis.
Mas é sempre importante lembrar que a principal característica das commodities são as suas flutuações de preços, como é o caso no mercado de etanol, cujos preços flutuam conforme as variações de oferta e procura.
O Rabobank estima que a próxima safra de cana-de-açúcar sofrerá impacto por causa do interesse pelo produto diante das curvas dos preços internacionais do açúcar e petróleo em 2021/22.
De acordo com o banco especializado em agronegócio, o mercado de etanol deve ser bem apertado e ainda será necessário torcer para que a procura pelo biocombustível seja maior do que a deste ano.
A projeção em números da instituição para a nova safra do Centro-Sul deve ser 4% menor, com 575 milhões de toneladas. Para a produção de açúcar está prevista uma redução de 10%, passando de 38,2 milhões de toneladas para 34,2 milhões.
Em relação a produção de etanol de cana, a estimativa é de uma queda de 27 bilhões de litros para 25,6 bilhões. A qualidade também deve sofrer uma queda.
A medição qualitativa é medida pela quantidade de Açúcar Total Recuperável (ATR), que atingiu neste ano o recorde da série histórica, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).
De acordo com o Rabobank, a seca prolongada, a expectativa dos efeitos do La Niña e a redução prevista no setor de cana por causa da supervalorização da soja são os fatores principais para essa queda.
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