O Sistema de Plantio Direto (SPD) é uma estratégia de manejo do solo cada vez mais adotada na agricultura brasileira. Ele envolve técnicas recomendadas que visam aumentar a produtividade, mas sempre com o objetivo de conservar ou melhorar o ambiente de cultivo.
Quando adotado da forma correta, o sistema de plantio direto permite que o agricultor consiga manter as características físicas, químicas e biológicas do solo, garantindo boa produtividade e sustentabilidade.
Para alcançar essa eficiência, é cada vez mais comum a adoção de um sistema de plantio direto associados às técnicas de Agricultura de Precisão (AP) e suas tecnologias.

Quando combinadas, essas técnicas recebem a denominação de manejo de precisão que, mesmo sendo relativamente novo, começa a adquirir grande importância na busca por maiores produtividades e sustentabilidade produtiva.
Saiba mais sobre o conceito de manejo de precisão e veja como ele contribui com a adoção de sistemas relacionados ao plantio direto.
Índice de Conteúdo (clique e vá direto ao assunto que procura)
- 1. Agricultura do passado: Produção crescente, mas com poucos cuidados com o solo
- 2. Sistema de plantio direto: O que é e suas vantagens
- 3. Manejo de precisão: aliando estratégias de manejo com tecnologias de agricultura de precisão
- 4. É preciso respeitar alguns requisitos para implantar o manejo de precisão
- Falar com um analista CHBAGRO
Agricultura do passado: Produção crescente, mas com poucos cuidados com o solo
A agricultura sempre foi um dos grandes representantes da economia brasileira, gerando valores e alimentando a população interna com alimentos de excelente qualidade.
Mas nos últimos 40 anos, o Brasil saiu da condição de importador de alimentos para se tornar o “celeiro” do mundo. Com isso, a forma com o que produzimos nossos alimentos se modernizou.
No entanto, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados e superados pelo agricultor que busca uma agricultura mais produtiva, e que seja, ao mesmo tempo, mais sustentável.
Um dos problemas mais comentados na literatura agronômica é o processo de compactação em muitas áreas, principalmente naquelas que recebem o manejo de plantio direto, como veremos a seguir. Mas antes, vale conferir o que é e como funciona o sistema de plantio direto.
Sistema de plantio direto: O que é e suas vantagens

O sistema de plantio direto (SPD) e sistema de plantio direto na palha (SPDP) são estratégias que visam a sustentabilidade do solo sendo composto por três técnicas centrais:
- 1. Ausência ou mínimo revolvimento do solo,
- 2. Uso de diferentes plantas de cobertura do solo com palhada, e
- 3. Rotatividade de culturas.
Entre as vantagens agronômicas do Sistema de Plantio Direto, vale ressaltar:
- Controle da erosão;
- Aumento da água armazenada no solo;
- Redução da oscilação térmica;
- Aumento da atividade biológica;
- Aumento dos teores da matéria orgânica;
- Melhoria da estrutura do solo;
- Permite a adoção da integração Lavoura-pecuária-floresta (ILPF).
Diante desses benefícios, dados oficiais do Brasil indicam que a agricultura presenciou um rápido avanço de suas áreas de grãos cultivadas por meio do sistema SPD ou SPDP até o ano de 2010, chegando ao patamar de 36 milhões de hectares.
A partir de 2010, a área estabilizou e até sofreu certa redução nos últimos anos. Isso tem sido explicado por diversas razões, desde o aumento de ocorrências de compactação do solo, uso de algum preparo para minimizar efeito de invasoras resistentes a herbicidas ou manejo de palhadas, bem como promover incorporação de insumos a maior profundidade no solo.
Outro fator, tido como importante no processo de compactação do solo em Plantio Direto é a mecanização empregada, principalmente devido ao tamanho dos tratores e demais máquinas que apresentaram grande variação, em especial na potência, peso e tipo de pneus utilizados.
Para solucionar tais problemas, muitas propriedades começam a adotar a AP, dentro da já conhecida Agricultura 4.0, que associada a diferentes manejos vem recebendo a denominação de manejo de precisão, como veremos a seguir.
Manejo de precisão: aliando estratégias de manejo com tecnologias de agricultura de precisão
Todo produtor rural tem ciência de que a agricultura é uma atividade que apresenta uma variabilidade muito grande quanto à produtividade, onde diferentes áreas apresentam diversos potenciais produtivos e demais parâmetros de importância.
Por isso, na busca por alcançar maior produtividade, muitas propriedades rurais investem em sistemas que permitam maior coleta de dados e informações, oferecidos principalmente pela agricultura de precisão.
A agricultura de precisão permite monitorar e gerenciar a variabilidade das culturas, aplicando insumos só onde há a necessidade e gerando muito mais dados e informações, valendo-se do auxílio de sensores de posicionamento global (GPS) e mapeamento georreferenciado.

A agricultura de precisão tem por objetivo auxiliar o produtor a “produzir cada vez mais” e isso é consenso. Porém, o ideal é produzir mais em cada gleba da lavoura de acordo com o retorno financeiro líquido justo com o menor risco possível.
Neste aspecto, as ferramentas difundidas pela AP podem auxiliar em muito a tomada de decisão por parte dos produtores e técnicos: Cultivar “O quê? Quando? Como? Onde? Com quê? Qual o risco?”.
Por isso, a Agricultura de Precisão também passa a ser válida para quem emprega o sistema de Plantio Direto, especialmente a última pergunta “qual o risco?”, que na verdade deveria ser a primeira pergunta a ser feita.
Assim, a tecnologia da precisão permite que o manejo do SPD vá além de uma simples operação, permite também que levantemos dados e tomemos decisões mais assertivas.
Neste cenário, o manejo de precisão ganha em importância.
Por meio de diferentes ferramentas da agricultura de precisão há a possibilidade de diagnosticar claramente os efeitos da compactação do solo sobre o desenvolvimento das principais culturas produtoras de grãos, manejadas sob SPD ou SPDP.
É preciso respeitar alguns requisitos para implantar o manejo de precisão
Para implantar o Sistema de Plantio Direto em associação com a AP, o produtor deve:
- Estar consciente e predisposto a aceitar uma nova forma de manejar o ambiente (sistema de plantio direto) e investir em tecnologias (agricultura de precisão);
- Dispor de assistência técnica especializada;
- Ter disponibilidade de maquinários específicos e bem regulados (semeadoras e pulverizadores) com tecnologias de sensoriamento remoto (GPS);
- Ter cultivado espécies vegetais que promovam boa cobertura do solo e produção de palha;
- Programar e desenvolver um esquema que seja muito bem organizado de rotação de culturas;
- Dispor de um software integrado de gestão agrícola.
Neste último ponto um bom software consegue monitorar e controlar variadas operações através do processamento de dados e gerenciamento.
No meio rural seu uso vai desde o controle de operações como o transporte e logística da produção, passando pelo gerenciamento do plantio e permitindo a realização da análise de dados dos processos de produção.
Ainda, podem mostrar soluções e apresentar caminhos, atuando como um assistente do produtor, que é quem terá a palavra final sobre tudo.
Dessa forma, o CHBAGRO é um grande aliado do produtor. Ele é o primeiro software de gestão agrícola em nuvem no Brasil e tem a experiência necessária para uma produção eficiente e lucrativa.
Um exemplo da funcionalidade deste sistema é seu módulo financeiro. Quando você lança uma nota fiscal de compra, automaticamente o sistema gera uma despesa nesse módulo financeiro e adiciona um insumo em seu estoque.
Na medida em que o operador agrícola aplica estes insumos em sua lavoura, o CHBAGRO realiza todos os cálculos necessários para lhe informar quanto, de fato, custou cada fazenda e talhão.
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