A falta de chuvas no País tem sido uma preocupação para o produtor rural. Os prejuízos são vários e afetam a produtividade da lavoura do milho e o mercado interno.
Já que a vontade de São Pedro não está sob controle dos agricultores, o ideal é cortar custos em outros setores que não dependem do clima.
Isso pode ser alcançado com a utilização de um software agrícola específico para o campo.
Entenda mais lendo o conteúdo abaixo!
Índice de Conteúdo (clique e vá direto ao assunto que procura)
- 1. Perdas na área plantada com milho em Mato Grosso podem chegar a 50%
- 2. 1ª safra 2020/21 de milho no Paraná deve sofrer queda de 12%
- 3. Previsões também não são otimistas no Noroeste de Minas Gerais
- 4. CHBAGRO contribui para a redução de custos
- Falar com um analista CHBAGRO
Perdas na área plantada com milho em Mato Grosso podem chegar a 50%
A seca é uma realidade no Brasil, podendo acarretar perdas de até 50% na área plantada com milho em Mato Grosso, por exemplo.
Até o final de abril deste ano, as plantações passaram um período de 40 dias sem chuva em algumas regiões do Estado.
Esta condição climática, aliada às altas temperaturas e à umidade baixa do solo, prejudicam o desenvolvimento dos grãos no milharal.
A escassez de chuvas deixa os agricultores apreensivos quanto à produtividade das lavouras de milho.
As perdas estimadas são de até 50% das áreas plantadas do Mato Grosso.
Segundo estimativas do Canal Rural, a chuva só deve chegar às áreas de cultivo do milho a partir de 30 de maio.
O alerta meteorológico impacta as regiões Sudeste, Centro-Oeste e o Estado do Paraná que podem ficar sem chuva relevante por longo período.
A previsão do tempo já atrasou o início da plantação em três semanas, quando comparada à safra do ano passado. De lá pra cá, choveu cerca de 32 milímetros, o que fez com que o milho perdesse altura e potência.
A expectativa agora gira em torno das condições climáticas do fim deste mês de maio.
O tamanho do prejuízo só será medido durante a colheita, porém, os agricultores são unânimes em apostar na queda da produtividade.
Para o presidente em exercício da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) Marcos da Rosa, 45% do milho foi plantado fora da janela ideal no estado.
Ele atribui o fato à ansiedade de prover ao mercado um produto que está em falta no planeta. "Muitos arriscaram além da necessidade da palhada. Quando fora da janela, o produtor sabe os riscos que corre", disse.
1ª safra 2020/21 de milho no Paraná deve sofrer queda de 12%
Na região Sul do Brasil, o plantio da segunda safra 2020/21 de milho no Paraná chegou a 100% da área semeada.
De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura, as condições climáticas em abril pioraram. No balanço divulgado em 4 de maio, em todo o estado, 28% da área estava em boas condições, 45% em situação média e 27% ruins.
As plantas se dividem entre as fases de germinação (1%), desenvolvimento vegetativo (52%), floração (32%), frutificação (12%) e maturação (3%).
Diante disso, a chamada safrinha do milho foi estimada em 12.230 milhões de toneladas, volume 3% maior ante os 11,885 milhões de toneladas da temporada anterior.
A colheita do milho 1ª safra 2020/21 no Paraná atinge 98% da área. Segundo o Deral, as demais áreas estão em frutificação (1%) e maturação (99%). As lavouras se dividem entre boas (52%), médias (26%) e ruins (22%).
A 1ª safra 2020/21 de milho no Paraná está estimada em 3.120 milhões de toneladas, queda de 12% frente aos 3.565 milhões de toneladas colhidas em 2019/20.
Previsões também não são otimistas no Noroeste de Minas Gerais
A chuva irregular ou a falta dela vem comprometendo também a produtividade do milho no Noroeste de Minas Gerais.
A expectativa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) é que a produtividade média despenque de 90 para 60 sacas por hectare.
O Noroeste de Minas Gerais é uma das maiores regiões produtoras do cereal do estado. Era esperada uma produtividade média de 90 sacas por hectare, mas passou para 60 sacas devido à falta de chuva pra granar o milho.
A produção de cereal na safrinha vem crescendo ano a ano na região.
Em 2021, embora os preços dos grãos de milho estejam bons, muitos produtores locais tiveram receio de investir na safrinha. O motivo foi o calendário de plantio e colheita da soja postergado pela demora das chuvas no início da safra, em 2020.
Aliada às incertezas relacionadas às condições climáticas consequentes do atraso da época do plantio, a alta dos custos de produção também levou muitos agricultores a ficarem desestimulados a investir na segunda safra.
Com a valorização do dólar, os custos de produção sobrem muito porque a maioria dos insumos agrícolas é dolarizada e a moeda americana se mantém em alta.
Sem contar a especulação de vendedores e fabricantes que almejam lucrar mais com os preços do milho beirando a R$ 100 reais a saca.
Há, ainda, o efeito inflacionário da subida dos grãos no setor agropecuário. Se milho e soja sobem de preço carregam junto uma série de outros produtos, principalmente da cadeia de proteína animal.
CHBAGRO contribui para a redução de custos
Como dissemos no início deste artigo, um software específico para fazendas otimiza todas as áreas de uma propriedade rural, independentemente do seu tamanho e segmento de atuação de modo a reduzir custos operacionais.
O CHBAGRO facilita diversas atividades, da contabilidade à folha de pagamento, adotando ferramentas de última geração para o desenvolvimento de seus sistemas.
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