O controle de pragas e doenças é crucial para a agricultura. Estima-se que sejam perdidos entre 20 a 40% dos rendimentos das culturas por causa de pragas e doenças. No Brasil, isso pode representar um prejuízo de R$ 55 bilhões.
Nesse contexto, o uso de ferramentas de Agricultura 4.0 para o controle de pragas e doenças cresceu muito e deve continuar a se expandir.
E com esse aumento, abriu-se também um mercado promissor para agritechs, que são startups com foco em resolução de problemas agrícolas de maneira inovadora. São elas que, em sua maioria, estão difundindo a cultura digital no campo.

Veja a seguir como o avanço das tecnologias como computação em nuvem, sensores especializados e softwares agrícolas são usados para controle de pragas no campo.
Índice de Conteúdo (clique e vá direto ao assunto que procura)
- 1. Modelos preditivos de doença
- 2. Criação de mapas de zonas afetadas
- 3. Cubicagem de defensivos agrícolas no controle de pragas
- 4. Armadilhas automáticas
- 5. Gestão e monitoramento com softwares agrícolas
- Conclusão
- Falar com um analista CHBAGRO
Modelos preditivos de doença
Sensoriamento remoto é uma ferramenta usada há muitos anos para mapeamentos. Entretanto, o avanço em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias propiciou um refinamento ainda maior.
Dessa maneira, há sensores de alta precisão que conseguem detectar diferentes estágios de doença.
Ocorre que, no controle de doenças, o diagnóstico precoce é essencial. Em outras palavras, identificar o surgimento de uma doença logo no começo pode determinar o quanto a lavoura será afetada pela doença.
Com modelos preditivos, é possível aplicar agroquímicos de controle na hora certa.
Esses modelos são criados a partir de técnicas de Ciência de Dados, tais como Inteligência Artificial, Internet das Coisas e Machine Learning (aprendizado de máquina).
Também, esses sensores propiciam a detecção automática de pragas no campo.
Essa informação, integrada ao sistema de gestão agrícola da fazenda, torna o controle de pragas muito mais ágil e preciso.
No Brasil, algumas startups já oferecem esse tipo de serviço, além de serem parceiras de institutos de pesquisa importantes, como a Unesp.
Similarmente, com o monitoramento automatizado de insetos considerados pragas nos cultivos agrícolas, é possível coletar grandes quantidades de dados.
Com estes, é possível aplicar Inteligência Artificial (I.A.) para elaborar protocolos para controlar essas espécies e evitar que se tornem um problema no campo.
Criação de mapas de zonas afetadas
O uso de tecnologias é o pilar da agricultura 4.0.
Assim, além de contribuírem para a detecção automática de pragas e doenças no campo, novos sensores usados em sensoriamento remoto são capazes de criar mapas precisos, identificando onde estão as plantas doentes.
Dessa forma, é possível planejar de maneira otimizada a aplicação de controles de pragas, sejam químicos ou biológicos.
Cubicagem de defensivos agrícolas no controle de pragas

Um dos maiores problemas no controle ambiental de uma fazenda é a dosagem de insumos, agroquímicos e defensivos agrícolas no campo. Nesse sentido, a agricultura de precisão, outra ferramenta importante da agricultura 4.0, contribui enormemente.
Isso porque reduz os custos de aplicação ao mesmo tempo em que diminui o risco de contaminação ambiental. De fato, estima-se que seja possível economizar cerca de 20% no consumo de insumos, devido à aplicação mais inteligente
Dessa maneira, funcionários que atuem na aplicação de defensivos no campo também ficam mais protegidos contra a contaminação ou intoxicação por esses produtos.
Armadilhas automáticas
Com base em técnicas de Manejo Integrado de Pragas (MIP), é possível monitorar automaticamente o surgimento de pragas no campo. A informação chega para o celular do produtor, que recebe alertas sobre possíveis infestações.
Para funcionarem, as armadilhas têm Inteligência Artificial treinada para qualificar e quantificar insetos pragas.
A partir disso, armadilhas com sensores são instaladas. Essas armadilhas coletam dados que treinam a inteligência artificial para reconhecer de maneira cada vez mais precisa de que inseto se trata e quantificar.
Sabendo a quantidade, os gestores da fazenda podem avaliar se a presença dos insetos se tornou praga e requer aplicação de defensivos ou não. Com isso, o controle de pragas é mais eficiente, tem menor custo, causa menor impacto ao ambiente e à saúde do trabalhador.
Gestão e monitoramento com softwares agrícolas
A mecanização se tornou grande aliada do produtor rural pela capacidade de diminuir custos e aumentar a velocidade do trabalho nas fazendas.
Com a Agricultura 4.0, as máquinas agrícolas também desempenham outro papel muito importante, de monitoramento da lavoura.
Algumas agritechs, como a Farm Solutions, fornecem equipamentos para maquinas agrícolas que irão realizar o monitoramento da plantação em qualquer operação, colhendo informações importantes sobre a saúde das plantas.
Integrando essas informações a um software de gestão agrícola, como o CHBAGRO, o produtor rural consegue relatórios fundamentais para a melhor tomada de decisão em relação ao controle de pragas e doenças.
Além disso, o CHBAGRO fornece outra vantagem econômica por causa de sua gestão integrada e experiência no agronegócio.

Quando o produtor rural lança uma nota de entrada de defensivo, o sistema automaticamente gera uma despesa e acrescenta o insumo no estoque. A medida que for aplicando o insumo na lavoura, o software informa quanto, de fato, ele custou em cada talhão.
Dessa forma é possível saber quais as áreas necessitam de maior observação e também quais conseguem proporcionar uma economia de aplicações e, consequentemente, economia de dinheiro.
Conclusão
Assim, a transformação digital no campo vem ganhando força com a entrada das agritechs, startups especializadas em soluções pontuais e inovadoras.
Nesse cenário, ferramentas de agro 4.0 como sensores ultrassensíveis, internet das coisas, ciência de dados e software agrícolas são pilares dessa 4º onda da Revolução Agrícola e muito auxiliam no controle de pragas.
Além de todas as vantagens de prevenção e agilidade, o agro 4.0 também possibilita ao produtor rural economizar custos com insumos e defensivos, o que é um grande benefício principalmente por grande parte desses produtos serem importados e afetados pela alta do dólar.
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