Quando falamos em custo de uma máquina agrícola automaticamente pensamos em seu valor de aquisição. Logo após sair da fábrica esses números pode ser R$ 200 mil, R$ 300 mil ou até mais de R$ 1 milhão.
Esse pensamento é muito comum, porém, nesse artigo falaremos também de custos adicionais que são vitais para o correto dimensionamento da frota e redução dos custos no campo.
Uma máquina agrícola possui uma cadeia de custos que envolvem desde o consumo de combustível, custos com reparos e manutenções, tecnologias embarcadas, telemetria, enfim, custos fixos e variáveis que devem ser analisados para a busca de melhorias contínuas na gestão da sua frota.
Responsáveis por cerca 20 a 40% dos custos na fazenda, segundo o professor Milan, as máquinas agrícolas são essenciais para o sucesso produtivo no campo, porém máquinas ociosas podem custar bem mais que simplesmente seu valor de aquisição.
Com o combustível utilizado nos tratores e máquinas agrícolas chegando a mais de R$ 4,60 por litro, segundo dados da ANP, esse incremento de 26,8% pode aumentar significativamente os custos de produção da cana de açúcar.

Fonte: Nuntec
Atualmente com softwares e telemetria já é possível gerar relatórios de custos individualizados máquina a máquina e muitas usinas e fazendas conseguem, com o auxílio da tecnologia, reduzir suas frotas e diminuir seus custos sem afetar os rendimentos operacionais em campo.
Foi o que fez a Usina São Manoel, com a implantação de tecnologia em suas áreas, conseguindo dobrar a área de cultivo em dez anos sem aumentar a frota e também aumentar a moagem nos últimos cinco anos em 30% com otimizações nas máquinas e implementos.
Índice de Conteúdo (clique e vá direto ao assunto que procura)
- 1. Custos Operacionais de uma Máquina Agrícola
- 2. Tecnologias e Softwares
- 3. Treinamentos e Capacitações
- 4. Potencial de Mecanização
- Conclusão
- Falar com um analista CHBAGRO
Custos Operacionais de uma Máquina Agrícola
Os custos totais (CT) de cada operação podem ser divididos em custos fixos (CF) e custos variáveis (CV).
CT = CF + CV
Os custos fixos independem da utilização da máquina no campo e envolvem depreciação (D), juros (J), alojamento (A), seguro (S) e as taxas (Tx).
CF = D + J + A + S + Tx
Embora a depreciação seja considerada como custo fixo, vale ressaltar que ela sofre influência de acordo com o uso e desgaste do maquinário, o que pode alterar o valor final do maquinário.
Já os custos variáveis dependem diretamente da utilização da máquina agrícola e são os gastos com combustível (C), reparos (R) e manutenções (M).
CV = C + R + M
Tais custos podem ser influenciados pela habilidade do operador, manutenções realizadas e local de trabalho do maquinário.
Cada máquina agrícola apresentará um consumo específico de combustível e é necessário saber ou estimar o custo horário de cada equipamento.
O consumo pode variar de acordo com a operação que a máquina está realizando, tipo de solo, textura, habilidade do operador, potência requerida, entre outros fatores.
Os custos de reparos e manutenções envolvem os custos com a mão de obra e podem ser exemplificados com uma troca de filtros, correias, polias e substituição de peças em um certo período de tempo ou uso ou quebra.

Vale citar que o valor exato dos reparos e manutenção só pode ser obtido após o final da vida útil da máquina ou quando o produtor possui uma planilha com tais informações mensalmente computadas.
Para quem não tem muita experiência na contabilização desses custos, um software de gestão como o CHBAGRO pode ajudar.

O preenchimento dos campos é realizado de forma simples e os custos são demonstrados em formas de relatórios já prontos, reduzindo muito o tempo gasto para coleta e quantificação dos dados.
Essas informações são essenciais para buscar soluções, modelos mais econômicos e melhor dimensionados para cada operação em campo.
Tecnologias e Softwares
As tecnologias e softwares de gestão estão cada dia mais presentes nos canaviais brasileiros.
Com a instalação de computadores de bordo na frota, incluindo plantadoras, colhedoras, tratores e transbordos, é possível realizar o monitoramento das operações e tomar decisões em tempo real.
Dessa forma tem-se um melhor aproveitamento das máquinas agrícolas, diminuição do consumo de combustível evitando retrabalho e assegurando melhorias na logística e com reparos e manutenções.
Com relatórios de softwares de gestão em mãos, como os apresentados pelo CHBAGRO, é possível analisar os modelos mais adequados para cada tipo de operação realizada, custos operacionais individualizados por equipamento, áreas trabalhada e substituição de equipamentos por outros modelos mais eficientes.

Algumas usinas cogitavam aumentar a frota agrícola, porém com a implantação de softwares de gestão foi possível identificar e eliminar os gargalos produtivos, evitar o retrabalho e reduzir custos com a frota da empresa.
Treinamentos e Capacitações
Pode parecer clichê e talvez seja por isso que muita gente ainda não pratica, mas o treinamento dos operadores é essencial para o aproveitamento do potencial máximo de uma máquina agrícola.
Quando estamos analisando as máquinas de forma individual no campo, sempre tem aquele operador que gosta do seu trator ou colhedora e opera a máquina com perfeição, na rotação ideal, a máquina está limpa por dentro, com todas as peças ajustadas e bem reguladas mesmo após vários anos de uso, o que às vezes não acontece com outras máquinas de mesmo ano devido a outros operadores menos atenciosos.
Vale ressaltar que os cuidados são vitais para redução de quebra de peças e custos adicionais com reparos, manutenções e depreciações da frota da fazenda.
Potencial de Mecanização
Existem tecnologias que nos ajudam a mensurar o potencial de mecanização das fazendas e, dessa forma, já é possível separar as melhores áreas para o cultivo da cana-de-açúcar e grãos a fim de explorar o melhor potencial de cada metro quadrado das fazendas.
O levantamento da altimetria por meio de imagens de drones, satélites ou GPS instalados nas máquinas agrícolas já é uma realidade dentro do agronegócio.
Com os mapas de altimetria é possível gerar mapas de declividade e selecionar as melhores áreas para mecanizar na cultura da cana-de-açúcar.

Fonte: Agribase
Áreas com declividade acima de 15% possuem risco de capotamento de máquinas, são difíceis de mecanizar e apresentam baixos rendimentos operacionais comparadas às regiões mais planas das fazendas. Elas podem, e devem, ser evitadas.
Conclusão
Além dos custos iniciais para aquisição dos equipamentos, uma máquina agrícola apresenta outros custos fixos e variáveis que devem ser levados em conta para assegurar uma saúde financeira na gestão da frota da fazenda.
De acordo com o operador e tipo de trabalho que a máquina realizará em campo, os custos com reparos e manutenções podem ser maiores. Busque capacitar seus operadores para extrair o máximo potencial produtivo de cada equipamento.
Nem sempre a maior máquina é a melhor para a fazenda, as vezes as máquinas maiores só terão maiores custos. Procure dimensionar corretamente sua frota agrícola, para isso um software de gestão como o CHBAGRO pode te ajudar.
Conhecendo cada máquina e seus custos operacionais, assim como aconteceu na Usina São Manoel, os ganhos em eficiência e a substituição por tratores e colhedoras de outros modelos mais adequados ao trabalho realizado podem otimizar o trabalho de campo e reduzir a frota da sua fazenda.
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